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Louca; doida;sonhadora,falante; insiste na verdade; gosto de animais; graduanda em pedagogia(UESB),acredito ser uma previlegiada por ter alcançado uma Universidade.E agradecida a DEUS por tudo, e mais um pouquinho!

Itapetinga/Bahia

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Pça Dairy Wally

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Resumo do Filme “ BARAKA ”

BARAKA é um documentário, trabalho feito em 24 países, num período de 11 anos. BARAKA uma palavra sufi, cujo significado é: Respirar a Vida, e ou Essência da Vida. Ele é uma reflexão de mundo o que temos de belo, espiritual e doentio nele. Apesar de diferentes povos, culturas, raças, mostrando a natureza e o ser humano com suas diferentes culturas, suas belezas, contrastes, e semelhanças e o nível de destruição do mundo.  O filme traz um analise destas viagens em vários continentes global, filtrando toda essa diversidade entre a humanidade e a natureza, seus sons, ritmos, costumes, enfatizando não só paz, harmonia, como o que encontra de destruição da mãe natureza, é de caráter marcante e envolvente.
Daí onde analiso quanto o filme quis mostrar o pensamento e a forma da raça humana de seus diferentes ciclos de vida como estão vinculados ao ritmo da natureza, e faz um raciocínio surpreendente do mundo e de quem vive nele. BARAKA deve ser visto analisado, para ser compreendido e vivenciado diante das disciplinas de Antropologia Cultural em todos os níveis. É uma fonte inesgotável das discussões do Tema Pluralidade, é um mosaico da diversidade mundial.

Baraka (1992) é um documentário experimental americano,dirigido por Ron Fricke, cinematografista de Koyaanisqatsi, o primeiro da trilogia Qatsi, de Godfrey Reggio.


            

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Comentário sobre o analfabetismo, com análise do Filme: “O LEITOR”

A educação liberta, o individuo analfabeto se sente inseguro, enfraquecido, ficando as margens da marginalização e exclusão, mas a solução não é entrar para as estatísticas de alfabetizados por ter aprendido a desenhar o nome, é tornar-se letrado e informado.
O analfabeto diante do mundo letrado se vê de fora de um enorme muro, aonde cada vez mais vai distanciando e perdendo sua identidade, suas origens, e sua história, como se o vento levasse suas impressões sem ao menos registrar uma vida. O analfabeto deve ser assistido por Comunidade, associações e não deixar a mercê só das Políticas Publicas, pois nossos governos embora tenham feito algo, mas ainda muito pouco para reduzir bruscamente os índices de analfabetismo, pois existe uma resistência quanto este tema, afinal de 02 em 02 anos tem eleições e o analfabeto que desenha o nome, é a diferença simbólica das urnas. Quanto ao seu lado social, acaba também sendo excluído, mesmo porque todos os lugares estão invadidos pela informatização, e a cultura americanizada, que está espalhada por todos os lados, sejam nos restaurantes, banheiros públicos, shoppings, estações de transportes de massa, para o analfabeto é impossível enxergar diante de tantas informações estrangeiras se nem mesmo a sua ela vê, e a dificuldade para o coração, os sentimentos se nem mesmo consegue desenrolar a língua para falar I Love You?
Sua estima fica dilacerada, as portas se fechando, a humilhação envermelha seu rosto, quando na necessidade de uma informação no Poder Público, que a linguagem do atendente o confunde ainda mais. No trabalho não tem perspectivas de ascensão, pois em qualquer Setor de Recursos Humano exige escolaridade com comprovação em todas as áreas, e no mundo globalizado, ele se sente perdido e desmotivado.
As conseqüências da não apropriação dos códigos da escrita, sem dúvida é uma triste realidade, pois faltam referências para a interação de toda uma vida.
Mas o fato do individuo não dominar a escrita e a leitura, não significa ser totalmente ignorante, ele possui uma gama de outros saberes natos, de vivência e aprendizado do seu sócio-histórico, muitos deles são bons atores no palco da vida, consegue convencer que é “letrado”, mas nem sempre é possível atuar, então se sente de forma acuada como bicho no mato, e para sua própria defesa “moral e ética”, ele é capaz de extrapolar, ignorar seus princípios com atitudes inexplicáveis, para não passar por constrangimentos do preconceito.  O “portador de analfabetismo” creio ser esta a melhor expressão diante do preconceito que sofre pessoas que não tiveram acesso aos estudos, a familiaridade com os signos da comunicação, distanciando e distanciado cada vez mais das facilidades deste mundo tão difícil de vencer. Mas voltando ao discurso das Políticas Públicas, Associações e Centros de apoio, vejo como compromisso nosso como educadores a união pela conscientização, e lutar por um direito “de direito” a Educação para todos.
Enfim, quanto o desvelamento da escrita e leitura, acredito poder ser comparado com o “Abrir de uma porta para um novo mundo”, porque a emoção não é só de desenhar e ler as palavras, mas todo um processo intelecto e cognitivo, vivenciado minuto a minuto que só um ex-analfabeto conhece esta emoção.   
                                  

REFERÊNCIA:                                        
Filme: O Leitor (The Reader)
País Origem: Alemanha
Ano: 2008
Diretor: Stephem Daldry